segunda-feira, 25 de abril de 2011
Criado novo nanotransistor com um só elétron
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, cidade do estado americano da Pensilvânia, desenvolveu um novo transistor que exige um único elétron e pode ser a base para criar novas memórias para computadores, materiais eletrônicos avançados e também pode ser a parte básica de processadores quânticos.
Neste trabalho de nanotecnologia o elemento central do transistor é de 1,5 nanômetros de diâmetro e pode operar com apenas um ou dois elétrons, o que tornaria este transistor a base de um novo tipo de nanoeletrônica que ajudaria a criar processadores tão poderosos que resolveriam problemas mais
rapidamente do que todos os computadores do mundo trabalhando ao mesmo tempo por alguns milhares de anos.
Pode parecer um exagero, mas ao chegar ao nível subatômico é possível ter tanta densidade de elementos eletrônicos em tão pouco espaço que a capacidade de processamento cresceria de uma forma nunca antes vista. Veríamos a Lei de Moore em sua máxima expressão.
O transistor batizado de SketchSET (sketch-based single-electron transistor) foi criado por meio de uma técnica desenvolvida em 2008 para criar elementos eletrônicos em nanoescala sobre placas de cristal de titanato de estrôncio e uma camada de 1,2 nm de espessura de aluminato de lantânio. Isso é feito usando a força de um microscópio atômico, algo como fazer uma pequena nano gravura sobre a placa, esta gravação servirá como dispositivo eletrônico.
Para se ter uma noção de como seria essa placa, basta conferir a apresentação gráfica na imagem que ilustra a notícia, que é o transistor de elétron único. Nela estão as três linhas que seriam “cabos” (que se tornariam os três terminais do transistor) e uma pequena ilha central que pode conter um ou dois elétrons, ou nenhum, os elétrons viajam de um terminal para outro através da ilha e as condições no terceiro cabo iriam determinar as propriedades condutoras de todos os elementos em conjunto. Este é o princípio básico do transistor.
Além do tamanho, outra vantagem é que o material que é feito é um elemento ferroelétrico que lhe permitiria trabalhar como uma memória de estado sólido, podendo armazenar informações mesmo sem ser alimentado por eletricidade. Os elétrons na ilha representam os zeros e uns dentro da pequena memória. Devido às suas características seria perfeito para aplicações no campo da computação quântica.
Fonte: Forumpcs
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